quinta-feira, 20 de julho de 2017

História de Cruz das Almas

Entrada da cidade

Histórico da Cidade

Origem do Nome:

Os índios das famílias Cariri, Sabujá e Maracá foram os primeiros habitantes desta terra que era rota obrigatória para os tropeiros que demandavam para o porto de Cachoeira-São Félix, principal referência comercial da época, a fim de fazer negócios e despachar mercadorias pelos barcos que levavam as mercadorias para centros bem maiores, como Salvador.
Saídos do Sertão, no caminho ainda no Planalto, os tropeiros descansavam as montarias, recuperavam-se da canseira da viagem e faziam as suas preces junto ao Cruzeiro que foi erguido pela iniciativa dos próprios tropeiros, que ali acendiam velas, rezavam às almas pedindo proteção para uma boa viagem. Ao tempo que já se formava ali um pequeno comércio onde os tropeiros trocavam e reabasteciam-se de algumas mercadorias para continuar a jornada.
A origem da denominação Cruz das Almas, portanto, tem duas versões. A primeira, diz respeito ao Cruzeiro erigido pelos viajantes e que servia de ponto de referência quando, ao saírem adiantados, uns aos outros diziam: "A gente se encontra lá na Cruz... a Cruz das Almas", referindo-se ao Cruzeiro.
A segunda versão fala da saudade dos padres lusitanos, pioneiros por estas plagas, que resolveram homenagear a sua cidade natal, a Cruz das Almas de Portugal.
Assim, o Cruzeiro das Almas foi absorvido pelo arraial que já se formava no entorno, constituindo a freguesia de Nossa Senhora do Bonsucesso de Outeiro Redondo, que pertenceu até o fim do Império ao Distrito de Outeiro Redondo do Município de São Félix.
Como já foi dito, os primeiros habitantes da região do Planalto Cruzalmense foram, sem dúvida, os índios Cariri, Sabujá e Maracá. Já as primeiras casas dos brancos foram edificadas pelos tropeiros, em volta do Cruzeiro das Almas, surgindo aí o primeiro núcleo habitacional. No século XVIII, vieram para cá então, povoadores procedentes de Cachoeira, de São Félix e de outros locais do Recôncavo, atraídos pela boa qualidade do solo muito propício ao cultivo da cana-de-açúcar.
Fundaram engenhos e iniciaram a construção do arraial no grande planalto, à margem da estrada real que, partindo de São Felix, se dirigia ao Rio de Contas e em seguida para Minas Gerais e Goiás, o que já dava visibilidade para o novo arraial.
Assim, em 29 de Julho 1897, o Arraial conquistou a Emancipação Política, sendo elevado à categoria de Vila, conforme a Lei Estadual.
Em 03 de Outubro do mesmo ano, já foram realizadas as primeiras eleições, quando foram eleitos o Cônego Antonio da Silveira Franca como Primeiro Intendente de Cruz das Almas e os membros do Conselho Municipal.

O município de Cruz das Almas foi criado em 1897, desmembrando-se de São Félix. Diz a lenda que o nome Cruz das Almas faz referência aos antigos tropeiros que passavam pela região, que, ao chegarem à antiga vila de Nossa Senhora do Bonsucesso, encontravam no centro da vila uma cruz em frente a Igreja Matriz, onde paravam e rezavam para as almas dos seus mortos.
Os primeiros povoadores do município procederam de São Félix e Cachoeira, no século XVIII, atraídos pela uberdade do solo. Sabe-se que dentre os principais pioneiros, se acham as tradicionais famílias Batista de Magalhães e Rocha Passos, brasileiros e descendentes de portugueses, ambas.
Os precursores estabeleceram plantação de cana-de-açúcar, fundaram engenhos e iniciaram a construção do arraial no grande planalto, à margem da estrada real que, partindo de São Felix, se dirigia ao Rio de Contas e em seguida para Minas Gerais e Goiás.
O novo arraial pertencia à freguesia de São Félix. A capela existente foi elevada depois à freguesia com o nome de Nossa Senhora do Bonsucesso da Cruz das Almas, em 1815. Até o fim do Império, pertencia à freguesia de Outeiro Redondo. Nove anos depois da proclamação da República, obteve independência.
Assim, o Arraial foi elevado à categoria de vila e município em 1897.

Formação Administrativa

Distrito criado, com a denominação de Cruz das Almas, pelo Alvará de 22-01-1815, subordinado ao município de São Félix.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Cruz das Almas, pela Lei Estadual n.º 190, de 29-07-1897, sendo desmembrado de São Félix. Sede no antigo distrito de Cruz das Almas. Constituído de 2 distritos: Cruz das Almas e Sapé, ambos desmembrados de São Félix. Instalado em 01-12-1897.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila aparece constituída de 3 distritos: Cruz das Almas, Sapé e Baixa da Palmeira.
Assim permanecendo nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920.
Elevado à condição de cidade, com a denominação de Cruz das Almas, pela Lei Estadual n.º 1.537, de 31-08-1921.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 3 distritos: Cruz das Almas, Baixa da Palmeira e Sapé.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo Decreto-lei Estadual n.º 141, de 31-12-1943, confirmado pelo Decreto-lei Estadual n.º 12.978, de 01-06-1944, o distrito de Sapé tomou a denominação de Sapeaçu.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de Cruz das Almas, Baixa da Palmeira e Sapeaçu.
Pela Lei Estadual n.º 549, de 27-04-1953, são desmembrados do município de Cruz das Almas os distritos de Sapeaçu e Baixa da Palmeira, para constituírem o novo município de Sapeaçu.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.
Fonte: http://www.cruzdasalmas.ba.gov.br/cidade






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